segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.


Fala-se muito em incutir regras…
As regras são essenciais… mas se ao invés de as impormos, se as decidirmos em conjunto com as crianças… ??
Ex.: Estão muitas crianças a brincar no recreio/na zona da casinha. Gera-se uma certa confusão. É altura certa para o educador negociar com as crianças e fazê-las pensar e agir… pode questioná-las”não acham que está muita gente na casinha? acham que conseguem brincar com esta desarrumação? quantos meninos acham que podem estar aqui ao mesmo tempo”… assim as regras farão sentido para as crianças!!!
Deixo um texto interessante:
“Descrevemos os limites como uma regra que indica o que é que não é permitido em determinada situação ou pelo contrário o que determina um determinado comportamento.”

Existem três motivos fundamentais para o estabelecimento de limites: evitar danos materiais, físicos e psíquicos; garantir o direito de cada um à actividade e prevenir o caos.

Segundo Leavers , são sete as “regras de ouro” para os limites:

1. Explorar os nossos sentimentos e descobrir os nossos limites – olhar para uma situação problema e descobrir até que ponto ela nos afecta;
2. Examinar o efeito dos limites nas crianças – devemos tê-las em conta e não nos basear só na nossa sensibilidade (reflectir: até que ponto este limite anula a iniciativa das crianças? O limite tem um efeito favorável na implicação?)
3. Observar antes de estabelecer os limites;
4. Procurar o limite que tem menos efeitos secundários – existem muitos limites para prevenir comportamentos indesejados, devendo as soluções mais radicais ser evitadas;
5. Procurar justificar os limites estabelecidos – as crianças aceitam mais facilmente os limites se tiverem sentido para elas;
6. Estabelecer os limites com base em acordos e não tanto em ordens – ex: “nós tínhamos combinado…” ao invés de “é assim que eu quero…”;
7. Concretizar os limites – é preciso ter paciência, repetir, manifestar compreensão, uma vez que as crianças não aprendem os símbolos de um dia para o outro. Uma estratégia que pode ser utilizada é a afixação de sinais e símbolos.

Sem comentários:

Enviar um comentário